Wednesday, December 12, 2012

Gastro

Rennie há sido ácido com Ulcermina mas cedo percebeu que o crime não Kompensan (Sim, eu sei que Omeprazol de validade está a terminar).

Monday, December 10, 2012

Surda Que Nem Uma Porta

Ervi - Parece Tar Mole!!!
Ela - Vou-te buscar Ben-u-ron. Queres 500 ou 1000?

Wednesday, December 5, 2012

O Nome Diz Tudo

Nunca comam Italiano em Massa má.

Monday, December 3, 2012

A Verdadeira Verdade Verdadinha Sobre o Jantar de Bloggers (Versão LX)



Poderia ter sido na Picheleira ou na Buraca mas a verdade verdadinha é que foi mesmo na Pontinha. E não me estou a referir ao Cabo da Roca, nem a extremidades de nenhum dos comensais. Ou seja, o jantar de bloggers de Lisboa nem sequer foi em Lisboa. É o que se chama começar com o pé suburbano.

 “O Velho Mirante” chamava-se a casa de pasto. Eu só fui porque na minha voracidade habitual de quem raramente sai à rua li “O Velho Mirone” na convocatória e pensei que por lá estaria um senhor rebarbado e bigodudo trajando gabardina de abertura fácil que me poderia dar umas dicas sobre voyeurismo. Nada disso. E nada havia para mirar.

Quanto às pessoas, não eram bem pessoas, eram bloggers. Tez muito branca mas sem a sensualidade dos vampiros, taciturnos e monossilábicos, fazendo constantemente “LOL” em linguagem gestual, enfadonhos e muito pouco sociáveis, todos de autocolante em código na lapela como se de uma seita religiosa se tratasse. Inclusive, assisti a dois que estavam frente a frente a comunicar via net em vez de falarem um com o outro/a (nota: não tenho bem a certeza se “blogger” tem sexo, provavelmente não tem).

A comida já vinha mastigada e a sangria regurgitada, o que para quem conhece a minha preguiça lendária são coisas muito boas. Um aspecto positivo, portanto.

O ponto alto do serão chegou já perto do fim, o que foi óptimo pois caso contrário seria bastante anticlimático. Na cerimónia tribal de encerramento ofereceram-me uma base Chanel 120 “Rose Merveille”, presumo que à laia de cachet de presença. Não sei se é mesmo uma Merveille ou uma Merdeille  pois ando pouco poroso e ainda não experimentei, mas tenho fé, a julgar pela quantidade de gajas que tentaram ficar com a prenda, que é o suprassumo das bases não testadas em animais (que não bloggers).


Tuesday, November 6, 2012

O "Like"



Ervi, preciso de ajuda
Conta
Ele fez-me um LIKE!!!! O que é que isso quer dizer?
Gostou de um post teu?
Tou a falar a sério
OK, sobre o que era o post?
Era sobre Tensão Pré-Menstrual
Então está interessado!
A sério?
Não faço ideia! Mas também pode ser gay…
Achas?
Não sei. Quanto tempo depois de postares é que ele fez o Like?
12 minutos, mais coisa menos coisa
Hum…
É mau sinal?
Não é conclusivo…Sabes se ele tem o Face em Inglês? Fez Like ou Gosto?
Isso é importante?
Claro, quando é na nossa língua materna tem mais significado, é como fazer contas ou dizer palavrões. Ele é português?
Tem dupla nacionalidade, o pai é do Burkina Faso
Say that again?
Burkina Faso, o antigo Alto Volta
Hum…
Isso é mau?
Pode não ser bom. Se calhar deveria ter feito o Like em Burkinês
Merda, já fui, não é?
Receio bem que sim
Bem, obrigado querido, não sei o que faria sem ti. Sabes que Burkina Faso quer dizer “Terra dos Homens Íntegros” ?
Sei, claro. Toda a gente sabe isso.
Pois

Monday, August 13, 2012

O IP Misterioso

Todo o dia me lês de lés a lés, sempre à socapa, presumo que entre o jantar que finda e uma mija furtiva de privacidade esquiva. Na diagonal, que não é posição, sempre a abrir não vá alguém inquirir. Não estás só mas não estás bem, que conforto tiras das palavras de outrem? Imagino-te de andróide na mão e calcinha no chão, num momento só teu que não sabe a prisão. Pinto-te atraente, de olhos cansados, com a esperança dormente dos anos passados. Moderada, madura, nascente ternura, torrente candura, de sonhos inquinados, quiçá abortados. Eu sei, eu sei, eu vejo o teu IP. Não sei quem és. Só sei que me lês ou vês os bonecos talvez. Porque pela calada? Faz-te sentir culpada? Nunca vais dizer nada?

Sunday, August 12, 2012

Não É o Que Parece Querida

Quando confrontado com os inúmeros e-mails explícitos e ilícitos que pululavam a sua caixa de saída, Edgar Romero, com uma calma olímpica, limitou-se a dizer à mulher: “Ó querida, que disparate, não vês que não é a minha letra? Eu nunca escrevo com Times New Roman…”