Primeiro só nos lábios, depois com as línguas que brincam, provocam, jogam às escondidas. Inês coloca-lhe as mãos nas nádegas e puxa-o de encontro a si. Sente-o duro, pronto para tudo e sabe que já passou o ponto em que quereria ter o controlo da situação. Nada mais interessa, o resto do mundo não existe.
Ocorre-lhe que a electricidade pode voltar a qualquer momento e sente-se acometida de uma pressa insólita, de uma sofreguidão imensa de o ter todo dentro dela.
Mas luta contra esse desejo, e com a mesma sofreguidão com que o puxou para si, afasta-o.
Pedro sente-a retrair, e compreende, mas está demasiado excitado para parar. Acreditando que aquilo é apenas uma tomada de consciência momentânea, diz
- Nunca estive com uma mulher assim. Há algo em ti terrivelmente excitante, e tenho de te ter agora.
Pedro, ainda alucinado, senta-se no chão e recupera o fôlego. Ela junta-se a ele, mas não sem antes despir as cuecas que lhe pendem nas pernas.
Devagarinho, desaperta-lhe as calças enquanto o vai acariciando, e entre beijos longos e quentes, pega-lhe no membro hirto e senta-se em cima dele.
Pedro está tão duro que chega a ser doloroso. Desliza para dentro de Inês com facilidade. Parece-lhe que ela é a peça adjacente desse puzzle gigantesco que é o mundo, tal a forma perfeita como encaixam. E desencaixam.
O elevador começa a ranger com a coreografia ritmada deste par de amantes improvável. Um movimento mais amplo faz com que o sexo de Pedro saia, por completo, de dentro dela.
Ao tentar reentrar, Inês ri-se e diz-lhe:
- Não é por aí, a menos que queiras...
Põe-se de gatas à frente dele e chama-o
-Vem… fode-me assim, eu sei que queres…
- Vem, vem...mais, mais... isso...
Pedro segura-lhe firmemente nos quadris, enquanto a possuí em profundidade. Inês consegue equilibrar-se só no braço esquerdo, usando a mão direita para estimular o clitóris. Pedro começa a perder o controle e a emitir sons guturais.
- Vem-te todo... vem-te em mim...
Pedro grita, grunhe, hurra e quando atinge o clímax sente-se a ejacular profusamente.
Ofegante e a rir, diz a Inês:
- Eu sou o Pedro, já te tinha dito?
Agora, Pedro e Inês já se conheciam.
6 comments:
Eh pá... Vocês não podem publicar estas coisas enquanto estou a trabalhar.
Agora vou ter que esperar um bocadinho até me poder voltar a levantar sem que fique toda a gente a olhar-me para a braguilha...
é que há pessoas que trabalham em sítios sérios... não eu de qualquer forma...
para variar não há aí uma receitinha de pastéis de bacalhau?
Fodasssss
Estava a pensar ler em casa mas sou demasiado curiosa...
E agora, concordo com o Alf, leituras destas no escritório, podem correr mal(ou bem, depende do ponto de vista)...
Menos mal que me posso levantar à vontade!! ;)
Valeu bem apena a espera... ;)
Beijo
Alice
Alf,
Cuidado com a publicidade enganosa :P
SF,
Andas mesmo desvairada de fome, mulher...
Catarina,
Say that again!
Cat,
Ahahaha!Muito bom :D
Alice,
Bem vinda ao Ervilhas e obrigado pelo elogio!
Beijinhos para todas (para ti também Alf no caso de já estares de tenda desmontada)
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