Para aqueles que acham que isto tem sido muita parra pouca vulva, muitas fotos, rapidinhas e poucas escrituras sagradas, deixem-me dizer-lhes que têm toda a razão. Ando, de facto, muito enredado na terapia ocupacional a que alguns chamam de trabalho por prazer e para o prazer.
Isto de ter um negócio de iluminações de Natal dá uma grande trabalheira. As luzes são bonitas, é certo, mas montá-las em série e em paralelo dá cabo das costas. Como, nesta quadra festiva maravilhosa, também faço uma perninha como contorcionista circense, imaginem a quantidade de emplastros "Leão" que tenho, constantemente, colados na pele. Podem não acreditar mas ainda sou esburacador encartado de bolos rei e rainha, o que me consome muito tempo e energia.
Graças ao Deus Menino que já não preciso de penetrar o bolo-rei, enfiando-lhe a fava e o brinde de cernelha, pois estes tornaram-se obsoletos, politicamente incorrectos, meras recordações vestigiais do Estado Novo, que desta forma vil ("vai uma fatiazinha de bolinho reizinho?") eliminava os opositores ao regime com níveis de glicemia mais altos e/ou com propensão a engasgarem-se com facilidade.
Enfim, divagações à parte, ainda consigo escrever vários parágrafos de seguida sem fazer muito sentido. Não há, como tal, razões para preocupações de maior. Sobreviverei a este Natal como aos que o precederam: de pé, com as botas calçadas e sem abrir a porta a estranhos...
Isto de ter um negócio de iluminações de Natal dá uma grande trabalheira. As luzes são bonitas, é certo, mas montá-las em série e em paralelo dá cabo das costas. Como, nesta quadra festiva maravilhosa, também faço uma perninha como contorcionista circense, imaginem a quantidade de emplastros "Leão" que tenho, constantemente, colados na pele. Podem não acreditar mas ainda sou esburacador encartado de bolos rei e rainha, o que me consome muito tempo e energia.
Graças ao Deus Menino que já não preciso de penetrar o bolo-rei, enfiando-lhe a fava e o brinde de cernelha, pois estes tornaram-se obsoletos, politicamente incorrectos, meras recordações vestigiais do Estado Novo, que desta forma vil ("vai uma fatiazinha de bolinho reizinho?") eliminava os opositores ao regime com níveis de glicemia mais altos e/ou com propensão a engasgarem-se com facilidade.
Enfim, divagações à parte, ainda consigo escrever vários parágrafos de seguida sem fazer muito sentido. Não há, como tal, razões para preocupações de maior. Sobreviverei a este Natal como aos que o precederam: de pé, com as botas calçadas e sem abrir a porta a estranhos...
4 comments:
Não te esqueças de enfiar o barrete igualmente ... no sítio que mais te convier ... just in case!
"esburacador encartado de bolos rei e rainha"... Absolutamente fascinente! Destas saídas profissionais não me falaram os cabrões do Liceu, nem da Universidade...
é pena limitares-te a esburacar o bolo rei e já não meteres lá o brinde... no entanto, se quiserea matar saudades, aproveita a iminente greve da ASAE... e que se lixem as normas de segurança alimentar da UE!
E depois eu é que tenho mau feitio!
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