Fui praxado pela Bad, essa trintager deliciosa e grande celebridade da blogosfera nortenha. Eu sei que cá se fazem, cá se pagam e que ando sempre a pedi-las, pelo que vou enfiar a viola no saco e responder ao desafio/ corrente sem barafustar mais.
Este consiste em escolher os meus seis filmes preferidos de sempre. Nem mais, nem menos. Parece fácil, mas é complicado. Namoradas talvez conseguisse (Ed: principalmente porque nunca tiveste seis, ahaha), clubes de futebol, bebidas ou partes de corpo seria canja. Uma maminha, duas maminhas, três maminhas e por aí fora. Agora, livros, discos ou filmes, afigura-se-me uma missão impossível.
Como tal optei por filmes que, de uma forma ou de outra, me marcaram muito na altura em que os visionei no cinema. Deste critério resulta que o filme mais recente da minha lista data de 1994, ou seja, com o passar dos anos tornei-me cada vez mais difícil de impressionar e já nada me surpreende em termos cinematográficos.
Ainda pensei defender os géneros considerados menores, como a comédia, o terror e o triplo X, mas a verdade é que nunca vi nenhum filme, pertencente a estas categorias, que me enchesse por completo as medidas.
Devido ao meu pedantismo intrínseco vou usar os títulos em inglês:
Ben-Hur (1959) Um épico à antiga Americana que me ensinou o que é ser Homem.
Star Wars (1977) Em petiz fui um Luke Skywalker, com um crush na Princesa Leia Organa e tudo, em adolescente um malandreco à lá Han Solo, em adulto um Darth Vader de algibeira e agora estou naquela idade de virar o bico ao prego e transformar-me no C-3PO.
Life of Brian (1979) O filme que me fez descobrir que não estava sozinho no mundo. Afinal havia mais pessoas inteligentes, divertidas e hereges dos sete costados. Ainda por cima, eu era muito mais atraente que eles todos juntos e, como tal, o futuro adivinhava-se brilhante.
Body Heat (1981) Esta fita despertou-me para o perigo que constituem as mulheres demasiado bonitas, fez-me ver que há preços demasiado altos para se pagar e como nos homens, e ao contrário da crença popular, duas cabeças não pensam melhor que uma.
Pulp Fiction (1994) Devido à sua originalidade de argumento, à construção narrativa elaborada e inteligente, a um casting de actores perfeito e a continuar a provocar-me gargalhadas sempre que revejo uma cena.
The Shawshank Redemption (1994) porque é o filme quase perfeito. Se nunca viram, este têm mesmo de ver antes de morrer.
Como bónus acrescento o meu top três de surpresas/ socos no estômago /melões (e um “pipino”) cinematográficas :
Bambi (1942)
Planet of Apes (1968)
Crying Game (1992)
E, finalmente, como bónus do bónus, o filme em que mais chorei:
The Champ (1979) Vi na altura e nunca tive coragem de o rever. Penso que é uma película excelente para fazerem um teste de “sociopatia”. Peguem no(a) blogger com quem vão ter um blind date e ponham-no-lo(a) a ver este filme. Se ele(a) chorar sigam para Bingo, se não chorar chamem a polícia.
E não passo o desafio a ninguém! Mas faz favor de se servirem à vontade...
7 comments:
Excelentes escolhas caro Ervi. Excelentes.
Abraço from Mozambique.
prémio, que sou tua amiguinha*
Ben Hur????!!! Oh Ervi!
Mas pronto, q fazer...
Bjks
Primanocte,
Muito obrigado e um abraço para Moçambique
Mary,
Ainda não fui lá ver mas obrigado! (será que me vou arrepender destas palavras?)
Su,
Ben-Hur pois claro. Aos 10 anos no Império foi uma matiné mágica!
Não estavas à espera de filmes abichanados como "As Horas" ou coisas do género, pois não?
e os shades sempre ficaram bem no dourado C-3PO
Compreendo muito bem o Champ. Muito bem mesmo.
Oh Ervi... tás um bocadinho antigo, não?
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