A menina que não tinha passado nunca aprendia
Nem a Kodak lhe valeria
O homem que não tinha presente nunca sorria
Pois o agora nunca o seria
A moribunda que não tinha futuro sempre morria
Verbos mais não o podia
E eu escrevia e escrevia e escrevia
Dia ante dia
Perseguia a alquimia
Almejava a mestria
De ter tempo para o tempo
De encapsular o momento
Valsar com o pensamento
Congelar o sentimento
Mas esvaí-me em letras
Perdi força nas canetas
Amanhã, hoje e ontem
1 comment:
As saudades que tinhta de ti, Debora ;)
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