Tuesday, February 10, 2009

Fossonovo

É no vai que não vai que já foste. A carne é fraca, a pêra é doce. No ir e vir te perdeste, deixaste andar, fundo do poço. Sem dar por isso, pela calada, foste ficando mais enterrada. Agora é tarde, p’ra estar no ir, foi-se te o tempo para partir. Para partir, para sair, sair da fossa, fundo do fosso. Não fora eu, menino e moço, para emergires era o caroço. Não fora eu, rocha teimosa, braço estendido, saída airosa. Não fora eu, leal amigo, tinhas seguido p’ra sem abrigo.

12 comments:

Anonymous said...

:)

lindo

Cola e Pipoca said...

engraçado e interessante...
:D

Unknown said...

...no minimo...profuuunndooo!!!!!

;)

JS said...

Temos poeta!

Mozka Tché Tché said...

Já pareces o manel alegre!
Agora é só mais um pulito para chegares a político.

Anonymous said...

Fiquei de queixo caído de espanto.
Quem foi a musa inspiradora?

Bjs

Anonymous said...

bonito gesto, o teu. Beijinhos!

Anonymous said...

há "irmãs certas" com sorte...

Devaneios said...

eh eh eh gostei

Anonymous said...

A surpresa é constante! (lourencinha)

Anonymous said...

por momentos pensei que teria sido a Débora F, mas calculei que já foi despedida e sendo assim ficou apenas o grande mestre. Cálculo que por não escreveres em verso há muito tempo não tivessem habituados ao teu ser mais profundo continuas no teu melhor.
Um abraço

Alexandra said...

O comentário é para o post anterior.

Não há nem pode haver!