Não levem a mal mas eu sou do Manchester United desde pequenino. Em 1973, enquanto o antigo regime queimava os últimos cartuchos, o meu pai contrabandeou para Portugal um jogo de futebol de mesa chamado Subbuteo. Novidade absoluta na altura, havia listas de espera dos súbditos dos Mendel pela honra de poder jogar, digo ser esmagado, pelo Ervi.
A equipa nº 1 (um número óbvio e especialmente gratificante tendo em conta que o SCP é o nº 277 e o Futebol Clube o nº 278) trajava de vermelho e branco e na brochura explicativa lá vinha: “Benfica (Portugal) and Manchester United”. Fiquei assim a saber que além-mar existiam outras papoilas saltitantes de camisolas berrantes e foi, naturalmente, amor à primeira vista.
Não levem a mal mas é-me impossível não torcer por equipas de calções brancos e camisola vermelha.
Não levem a mal mas eu sou do Cristiano Ronaldo desde pequenino. Mesmo quando ele equipava de lagarto, não se aguentava nas canetas e tinha a cara toda em obras.
Não levem a mal mas eu enviei por sms votos de felicidade e boa sorte a todos os (poucos) adeptos do Futebol Clube que conheço. Sabia que sempre que me Porto (hehehe) bem que Deus me recompensa.
Não me levem a mal mas o Futebol Clube jogou à Benfica contemporâneo: muita parra, pouca uva, um manguito à lusitana que afastou do banco o Sr. Ferreira, uma lesão auto-infligida do melhor jogador e uma grandiosa, já para não dizer gloriosa, vitória moral.
Não levem a mal mas um clube que vai ser suspenso por dois anos das competições internacionais não pode passar às meias-finais da Champions. Não é de bom-tom e seria embaraçoso.
Não levem a mal mas eu vou fechar os comentários, como é aliás tradicional no raros posts sobre futebol que por aqui faço. É que, como já expliquei, não tenho interlocutores à altura e não há nada a acrescentar a estas minhas palavras. Elas são o padrão definitivo.
A equipa nº 1 (um número óbvio e especialmente gratificante tendo em conta que o SCP é o nº 277 e o Futebol Clube o nº 278) trajava de vermelho e branco e na brochura explicativa lá vinha: “Benfica (Portugal) and Manchester United”. Fiquei assim a saber que além-mar existiam outras papoilas saltitantes de camisolas berrantes e foi, naturalmente, amor à primeira vista.
Não levem a mal mas é-me impossível não torcer por equipas de calções brancos e camisola vermelha.
Não levem a mal mas eu sou do Cristiano Ronaldo desde pequenino. Mesmo quando ele equipava de lagarto, não se aguentava nas canetas e tinha a cara toda em obras.
Não levem a mal mas eu enviei por sms votos de felicidade e boa sorte a todos os (poucos) adeptos do Futebol Clube que conheço. Sabia que sempre que me Porto (hehehe) bem que Deus me recompensa.
Não me levem a mal mas o Futebol Clube jogou à Benfica contemporâneo: muita parra, pouca uva, um manguito à lusitana que afastou do banco o Sr. Ferreira, uma lesão auto-infligida do melhor jogador e uma grandiosa, já para não dizer gloriosa, vitória moral.
Não levem a mal mas um clube que vai ser suspenso por dois anos das competições internacionais não pode passar às meias-finais da Champions. Não é de bom-tom e seria embaraçoso.
Não levem a mal mas eu vou fechar os comentários, como é aliás tradicional no raros posts sobre futebol que por aqui faço. É que, como já expliquei, não tenho interlocutores à altura e não há nada a acrescentar a estas minhas palavras. Elas são o padrão definitivo.