Fiquei tão desgostoso de o meu ódio televisivo de estimação, a Dona Júlia (20%), não ter ganho, que tenho vindo a protelar escrever sobre o assunto. E eu que tudo fiz para que ela ganhasse! Única mulher entre homens, pensei viciar a eleição ao tentar votar repetidamente e até fiz onerosas chamadas para o estrangeiro a pedir apoio para esta minha cruzada santa. Nada feito, os Deuses não o quiseram.
O grande derrotado é sem dúvida o Nuno Graciano (0%). Não há nada tão mau como a indiferença absoluta, como ser uma entidade não existente. O panorama no que diz respeito ao Malato (5%) não difere muito. Aposto que ele é daquelas pessoas que votam em si próprias seja para o que for.
Na frente, luta renhida até ao lavar dos cestos, mas no final vitória inequívoca da homofobia. Cláudio Ramos (30%) deverá estar feliz de ter ganho alguma coisa por mérito próprio e o vetereno Goucha (25%) também não desdenhará a medalha de prata nesta corrida que, a dada altura, se transformou nos cem metros mariposa.
Uma palavra de apreço (certo) para Fernando Mendes (20%) que apesar de não ter corpo para dar ao manifesto, bem fez um esforço “colesterólico” para lutar contra os imparáveis pesos leves.
1 comment:
Como o menino está tão gentil, indo contra a sua própria natureza, como subtilmente reconhece nas entrelinhas (defender a D. Julinha que lhe faz lembrar a sua mamã) lá lhe reconhece algum valor, quanto mais não seja o poderio matriarcal. Continue que sabe "prosar" ou melhor, "ervilhar" muito bem.Este seu génio de escriba tem algum factor genético?
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