Vagueiam parvos e aparvalhados, sem rei, nem rumo, nem noção do mundo. Não sabem da fome, desconhecem o medo, ignoram afectos, só querem putedo.
Estão por todo lado, estão à tua volta, se tiveres um euro, vão bater-te à porta.
Não querem saber, pensar nem pensar, toma lá um plasma, vai a sossegar.
Jejum de amor, que faz engordar e da compaixão, melhor nem falar.
Valores só em cash, amores de serão, no século do "Eu", sou aberração. Comprar é o verbo, mostrar complemento, sou eu que estou velho ou perdi-me no tempo?
Estão por todo lado, estão à tua volta, se tiveres um euro, vão bater-te à porta.
Não querem saber, pensar nem pensar, toma lá um plasma, vai a sossegar.
Jejum de amor, que faz engordar e da compaixão, melhor nem falar.
Valores só em cash, amores de serão, no século do "Eu", sou aberração. Comprar é o verbo, mostrar complemento, sou eu que estou velho ou perdi-me no tempo?
7 comments:
Olha mas que bem...
Habemus poeta?? =|
Perdeste-te no tempo...
~*~
Muito profundo, sim senhor.
Estás a revelar uma sensibilidade que me enternece.
Beijos
Perdemo-nos no tempo, acho...
Não foste tu que te perdeste no tempo, o tempo é que avança muito depressa...
Estás a ficar velho! Sem dúvida :D
ah fadista!
Post a Comment