Desalinhada, uma pária
Sou uma Tara Perdida
Amante do lítio diária
Partida, Largada, Fugida
Amo o meu Diazepam
Salve Benzodiazepinas
Overdose de Alprazolam
No Cú das meninas rabinas
Procuro nas jovens Coninhas
Inocência de quem não sofreu
E naquele odor de doninhas
Menos bagagem que eu
Naquelas Mamas retesadas
Encontro pausas sagradas
Até solto gargalhadas
Durante as entremeadas
No Ventre de outra mulher
Busco mistérios escoados de ti
Mas ao adormecer em colher
Admiro-me porque parti
Quando me venho até esqueço
Infância(s) que Deus me deu
Das vezes que não adormeço
Sempre penso no que sou Eu
Diferente, Tresmalhada
Sou uma Tara Perdida
Ausente, Aparvalhada
Partida Largarta Fodida
3 comments:
Caro Ervilha encontrou uma colaboradora à sua altura. Cuide-se que a aluna pode ultrapassar o mestre.Parabéns Débora a menina é uma fantááááástica escriba e tem em mim, para já uma fã da sua poesia
Uau. Misturar dEUS e coninhas não é facil. E a rimar.... Uau!
JEF the FREY
Brutal! LOL
Obrigada pela visita.
E, em resposta, vou ver se COMPRO a banda sonora do "Almost Famous". ;)
Boa semana.
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