Sunday, August 12, 2007

Tara Perdida


Desalinhada, uma pária

Sou uma Tara Perdida

Amante do lítio diária

Partida, Largada, Fugida

Amo o meu Diazepam

Salve Benzodiazepinas

Overdose de Alprazolam

No Cú das meninas rabinas

Procuro nas jovens Coninhas

Inocência de quem não sofreu

E naquele odor de doninhas

Menos bagagem que eu

Naquelas Mamas retesadas

Encontro pausas sagradas

Até solto gargalhadas

Durante as entremeadas

No Ventre de outra mulher

Busco mistérios escoados de ti

Mas ao adormecer em colher

Admiro-me porque parti

Quando me venho até esqueço

Infância(s) que Deus me deu

Das vezes que não adormeço

Sempre penso no que sou Eu

Diferente, Tresmalhada

Sou uma Tara Perdida

Ausente, Aparvalhada

Partida Largarta Fodida

3 comments:

Anonymous said...

Caro Ervilha encontrou uma colaboradora à sua altura. Cuide-se que a aluna pode ultrapassar o mestre.Parabéns Débora a menina é uma fantááááástica escriba e tem em mim, para já uma fã da sua poesia

Anonymous said...

Uau. Misturar dEUS e coninhas não é facil. E a rimar.... Uau!

JEF the FREY

GK said...

Brutal! LOL
Obrigada pela visita.
E, em resposta, vou ver se COMPRO a banda sonora do "Almost Famous". ;)
Boa semana.