A sua auto estima era trágica, mas a sua intuição era mágica. Era a gota transbordante que me faltava a jusante. Não parava, como um rio mas de lava. E eu, aprendiz de geólogo, fui-me pôr no seu caminho com o meu capacete amarelo e um sinal de stop pequenininho. Alto lá menina Lava! A mamã dá licença? Quantos passos? Três à caranguejo! Fé a mais ou Fé de Fénix, sou só cinzas agora, porque a lava, essa, só se trava no mar, onde o geólogo é mexilhão e a menina pode, finalmente, descansar.
PS: A primeira frase foi adaptada de uma legenda em inglês de uma fotografia que vi algures na net. Não faço ideia onde.
6 comments:
Ó Ervi... Devias escrever mais vezes...
Um texto pelo qual aguardava há muito, e não é por falares em geologia, é pelo conteúdo poético. Parabéns!
Isto parece um pouco piegas para uma ervilha. É tempo de férias e tal, talvez seja isso...
Amei a ideia por trás das palavras e que quase deixaste transparecer...
Epá... tou aqui que nem posso com este post... eu que adoro ler nas entrelinhas...
É a lava que corre na tua veia poética?
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